Com certeza, a Astrologia está cada vez mais “na moda”, não é mesmo? Mas o Zodíaco faz parte da vida do ser humano desde a Antiguidade, na Mesopotâmia, em que reinavam os sumários, os assírios e os babilônios. Eles observavam os astros e os cultuavam da mesma forma que cultuavam a natureza.
Outro termo que está na moda hoje em dia são as Eras Astrológicas, você já ouviu falar delas? Entender o que são essas eras é fácil e difícil ao mesmo tempo.
Isso porque estas eras acontecem quando um signo chega num ponto específico (Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte no Polo Celeste (que seria equivalente ao Polo Terrestre).
O Polo Celeste se movimenta de forma circular de leste a oeste que leva cerca de 25.794 anos para se completar. Porém, há 12 constelações do Zodíaco, correto? Então, divide-se o total de anos por 12 e chegou-se à conclusão (não consensual) de que cada Era Astrológica dura, aproximadamente, 2000 anos.
Então, a cada Era Astrológica, vivemos sob os padrões do signo regente de determinada era. E não é só isso: especialistas defendem que cada Era possui uma personalidade marcante, que oferece uma visão diferente de ver o mundo. No caso da Era de Ouro, temos Krishna, conhecido como oitavo avatar do deus Vishnu e uma das mais adoradas reencarnações de Deus.
Krishna representa os ideais de Tranquilidade; Treinamento dos Sentidos; Fé, Tolerância; Foco e Equilíbrio da Mente e Resignação. Estas seis virtudes possuem relação com o signo de Touro, que é considerado paciente e resistente.
Quer saber mais sobre a Era de Touro e como era o Mundo na Era de Touro? Então, continue lendo este artigo.
Era de Touro
As Eras Astrológicas se confundem com o advento e quedas das civilizações antigas e com as religiões antigas. Quando a Era de Touro brilhou no Equinócio de Primavera, a religião dominante era o Mitraísmo, cujo símbolo era o Boi Ápis.
Os animais bovinos, análogos ao signo de Touro, também apareciam em religiões como a Suméria, Síria, Egito e Grécia Antiga, sendo que os principais são o Minotauro e o Bezerro de Ouro.
A Era de Touro foi tipicamente matriarcal, sendo que uma das principais deusas foi Hator, representada como uma vaca (ou uma mulher utilizando um enfeite em forma de chifres) e que era considerada a Deusa do Céu e a Mãe dos faraós.
É claro que Touro é o Ascendente da Era de Touro, ou seja, o signo cujas características são predominantes. Mas, também é importante saber quais são os outros signos que fazem intersecção com ele e, por isso, exercem algum impacto sobre a era. Durante a Era de Touro, por exemplo, Leão está no Fundo do Céu, Aquário está no Meio do Céu e Escorpião está no Descendente.
Quando foi a Era de Touro
Não há um consenso entre os especialistas em relação a quando começou uma Era Astrológica e quando ela finalizou. Mas, sabe-se que a Era de Touro ocorreu entre 4.460 a.C. até 2.300 a.C., aproximadamente.
O mundo na Era de Touro
Touro é o signo de sentidos apurados, que é conhecido pela busca pela estabilidade e pela segurança. Busca os bens materiais como forma de se manter seguro. É muito resistente – inclusive bem teimoso -, constante, sexual e fértil.
O mundo na Era de Touro foi marcado por essa preocupação com a estabilidade. Foi nessa época que os caçadores e coletores, que eram nômades, começaram a se fixar em apenas um lugar, tanto por conta da atividade pastoril como por meio da agricultura.
Isso porque as pessoas não precisavam mais se deslocar quando a comida acabava, eles tinham os próprios meios de subsistência.
As construções também são grandes marcos da Era de Touro, pois este signo busca pela beleza, harmonia e, é claro, o apego ao material. Dentre as construções, a que mais se destaca é a Pirâmide de Quéops, que possui as medidas do Cosmo. Nas pirâmides, as múmias eram conservadas e acompanhadas pelos bens materiais dos reis.
Como Touro é regido por Vênus (Afrodite na Mitologia Grega), os efeitos da Era de Touro também foram sentidos na arte, que se desenvolveu bastante.
O signo de Touro tem como metal o cobre, que passou a ser adotado para confeccionar diversos utensílios.
Os efeitos da Era de Touro também tinham relação com Escorpião, o oposto complementar de Touro. Escorpião é um signo de Água e, como sabemos, a água é fundamental para que a terra fosse nutrida e pudessem gerar frutos. Foram criados, então, os primeiros reservatórios, para que fosse possível controlar a água de rios famosos como Nilo, Tigre e Eufrates.
Esse sistema foi ficando cada vez mais desenvolvido, e logo criou-se o sistema de irrigação que conhecemos e usamos até hoje.
Desse modo, também são marcos da Era de Touro o surgimento das ciências exatas, tais como matemática. Além disso, a própria medicina e a astronomia começaram a se expandir.
A economia passou a se desenvolver bastante na Era de Touro (lembrando que esta é outra característica do signo de Touro), pois havia excedentes da produção e, consequentemente, um maior controle. Dessa forma, o povo, que antes era dominado pelo controle militar, agora era controlado por meio dos impostos.
Os faraós do Egito Antigo viraram verdadeiras divindades, que protegiam seu povo e garantiam que teriam prosperidade e boas colheitas. E o dinheiro dos impostos, por sua vez, foi revertido com grandes criações que, ainda hoje, intrigam e encantam a civilização.
Da mesma forma que o Egito, a Mesopotâmia e a Suméria também são grandes exemplos do comportamento do mundo na Era de Touro.
Em suma, dentre os efeitos da Era de Touro e sua oposição complementar com Escorpião, se deu a busca e a conquista da estabilidade, algo que surgiu com a união dos elementos Água e Terra. Ou seja, o domínio da Terra e dos recursos hídricos. E, é claro, não podemos destacar o papel da agropecuária.
Você gostou do nosso artigo sobre a Era de Touro? Já havia pensado que a transformação dos caçadores-coletores nômades em grandes impérios como o egípcio aconteceu por conta de um evento astrológico?
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